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Ministro da Saúde Alexandre Padilha |
G1 RS
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou agora pouco, durante coletiva de imprensa em Santa Maria (RS), que a prioridade neste momento é salvar a vida das pessoas que ficaram feridas durante o incêndio em uma boate da cidade. Na coletiva, autoridades da Defesa Civil informaram que 233 pessoas morreram, 120 homens e 113 mulheres.
Segundo Padilha, 92 feridos no incêndio estão internados em hospitais de Santa Maria, além de 14 pessoas que foram transferidas para Porto Alegre. Ele alertou ainda que é possível que as pessoas expostas à fumaça na boate podem ser vítimas da chamada pneumonia química (quando há inalação de fumaça tóxica).
"A primeira prioridade é buscar salvar as vidas que podemos salvar ainda. Temos 92 pacientes internados nos hospitais de Santa Maria. [...] A maior parte desses pacientes por intoxicação respiratória. Neste momento, pacientes queimados são minoria", disse. Padilha esclareceu que cerca de 20% do total de feridos internados, 16 pessoas, são "grandes queimados".
Os hospitais que receberam os feridos em Santa Maria são Hospital de Caridade, Hospital Universitário de Santa Maria, UPA 24 horas, Hospital do Exército e Hospital São Francisco. O ministro afirmou que cerca de 30 pacientes internados respiram com a ajuda de aparelhos.
Segundo ele, dos 14 transferidos para Porto Alegre, todos têm características de queimaduras. Na capital gaúcha, segundo o ministro, foi montada uma estrutura de referência de UTI para pacientes que precisavam de maior suporte médico.
Durante a coletiva de imprensa, por volta de 17h30, as autoridades destacaram que, dos 233 mortos, 115 já foram identificados, sendo que 43 já tiveram os corpos liberados.
Padilha disse que a identificação dos corpos é difícil porque muitas vítimas não estavam com seus documentos. "Parte das pessoas estava sem identificação, com documentos nas bolsas. Então, há um esforço na identificação."
O ministro Alexandre Padilha informou que, dos 92 internados, mais 11 devem ser transferidos para Porto Alegre. "São pacientes que têm queimaduras, mas cuja principal gravidade é a intoxicação. CInco estão no Hospital Caridade e seis no Hospital Universitário", disse o ministro. "Vamos continuar avaliando e, se existir necessidade, faremos a remoção de mais pacientes."
PARABÉNS AO MINISTRO PADILHA PELA SOLIDARIEDADE À VITIMAS E FAMILIARES
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