ELE MENTIU PARA A POLÍCIA E DEPOIS ABRIU O JOGO
João Batista, meliante que atirou contra major |
Informações
divulgadas oficialmente pelo 15º BPM relatam os detalhes da ocorrência
registrada na tarde de ontem (12) quando por volta das 14h45 o Major PM
Maurício ao passar pela Rua Magalhães de Almeida, se
deparou com dois Guardas Municipais que abordavam uma pessoa que estava
numa
moto e que vinha na contramão de direção, pilotando uma moto Honda,
preta, de
placa NXD5009. Que diante do fato o Oficial PM, sabendo que os Agentes
Municipais trabalham desarmados resolveu descer do veículo que dirigia
para dar
o suporte necessário aos mesmos, momento em que o Major começou a
indagar o detido sobre a documentação do veículo e pessoais do mesmo, se
limitando este a dizer que iria buscar os documentos em casa, pois iria
ao
médico, fato que despertou a curiosidade do Major, uma vez que todas as
pessoas
que procuram atendimento médico deveriam portar os seus documentos sendo
este
procedimento um dos principais requisitos para o atendimento médico.
Tentativa de fuga
Aparentemente
muito nervoso, o abordado num ato repentino jogou o capacete no chão e saiu em
desabalada carreira. Ato contínuo o Major Maurício saiu em perseguição ao
mesmo, momento em que o fugitivo sacou de um revólver e começou a atirar contra
o Oficial PM que revidou. A perseguição perdurou por cerca de 200m. Ao acabar a
munição, já na Rua Getúlio Vargas, o PM observou o mesmo que se camuflava atrás
de um poste em frente ao Banco da Amazônia e tentava municiar o revólver, não
tendo tempo, dado a ação rápida do PM que o dominou, dando-lhe voz de prisão,
chegando imediatamente o apoio policial motorizado. O acusado no momento da
abordagem vestia uma camisa amarela e carregava em um dos bolsos outra camisa
de cor vermelha. O mesmo foi conduzido a delegacia sendo apresentado a
autoridade competente. O acusado atirou seis vezes contra o Oficial PM.
Falsa identidade
Na
Delegacia o conduzido disse chamar-se Washyngton Silva Oliveira, que morava na
cidade de São Mateus – MA, que nunca tinha sido preso e que não tinha a
intenção de matar o Oficial, apenas atirou para se defender. Como os seus argumentos não convenceram os
policiais, disse que estava mentindo que seu nome verdadeiro era João Batista
Soares De Melo, 29 anos, que realmente reside em São Mateus.
Moto que seria usada em assalto foi roubada em Caxias-MA |
Moto roubada e plano de assalto
Ao ser consultada a
placa da moto, constatou-se que a mesma pertence a uma senhora identificada
como Sulani de Sousa, residente em Caxias-MA e que teria sido roubada no dia 19
de abril de 2012. Com relação ao revólver Taurus, calibre .38, de nº KA405021, disse
que comprou de um “ malandro”, há cerca de quatro meses quando chegou do Estado
de São Paulo, onde trabalhou numa empresa conhecida por Skimone. Também disse
que foi preso no ano de 2008 na cidade de Caxias – MA, por porte ilegal de arma
de fogo e que se preparava para fazer um assalto a uma farmácia, não sabendo
precisar por nome a empresa.
Alarme falso
Como
o fato teve início nas imediações do Banco do Brasil, devido aos estampidos,
criou-se por parte da população a sensação de que os tiros teriam sido
disparados em função daquela agencia bancária está sendo assaltada, o que
causou pânico e corre-corre na rua e principalmente dentro do banco, com
pessoas se jogando ao solo, se escondendo dentro de banheiros e procurando
abrigo. Imediatamente clientes, transeuntes e funcionários começaram a ligar
para o Quartel da PM, Delegacias e para os celulares das viaturas informando o
fato. Imediatamente o Comandante do Batalhão, Tenente-coronel Egídio e o Delegado
Regional de Polícia Civil, Dr. Carlos Alessandro, montaram as suas equipes,
bloquearam todas as vias de acesso e saída de Bacabal e seguiram para a agência
do Banco do Brasil.
Enquanto
as ligações para as autoridades policiais não cessavam, coincidentemente, saía
de dentro da área interna da agencia bancária um carro-forte de uma empresa de
segurança que teria ido abastecer os caixas. Alguém alardeou que os componentes
do carro de segurança estariam reféns de assaltantes que estariam no interior
do carro. Deu-se início a perseguição do carro-forte que foi interceptado pela
polícia no Centro Cultural da cidade, que dá acesso a Br- 316.
Policiais militares usaram armamentos pesados na ação |
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