O SALÁRIO MÍNIMO EM 2014
A presidente Dilma Rousseff confirmou, na manhã
desta quarta-feira, 18, que o novo salário mínimo, vigente a partir de 1º de
janeiro de 2014, ficará entre R$ 722 e R$ 724, o que representaria uma alta de
6,5% a 6,78% sobre os R$ 678
“A regra da correção do salário mínimo depende do
fechamento do PIB [Produto Interno Bruto] e da inflação, mas dá para sabermos
que ficará entre R$ 722 e R$ 724. Se tivermos perto de R$ 724 arredondamos para
cima, damos uma força”, disse.
“O pessoal pode ficar satisfeito antecipadamente”,
completou a presidente, em entrevista para emissoras de rádio de Pernambuco.
O atual salário mínimo está em vigor desde janeiro
de 2013. A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), acumula alta de 4,95% em 2013, até novembro.
Em São Paulo, o salário mínimo para alguns
empregados será um pouco maior. Na terça-feira, 17, a Assembleia Legislativa de
São Paulo aprovou o salário mínimo paulista de R$ 810 a partir de janeiro de
2014 para um grupo de trabalhadores da iniciativa privada que inclui
domésticas, pescadores, serventes e motoboys.
Orçamento 2014.
Na madrugada desta terça-feira, 17, o Congresso
Nacional anunciou a aprovação do Orçamento do governo para o ano que vem. O
texto atualizou o valor do salário mínimo em relação à proposta original do
governo, de R$ 722,90 para R$ 724. O cálculo gera um custo extra de R$ 250
milhões para a União. O salário mínimo, no entanto, é definido por decreto
presidencial e até o momento Dilma ainda não havia se manifestado a respeiro do
tema.
Na discussão sobre o Orçamento, os partidos saíram
beneficiados, pois irão receber mais dinheiro em 2014. Para destravar as
discussões e conseguir ver o Orçamento votado ainda em 2013, o governo aceitou
colocar mais R$ 100 milhões no fundo partidário e prometeu empenhar mais R$ 2
milhões em emendas para os membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e
“caciques” do Legislativo. A lei vai agora à sanção presidencial.
A exigência de parlamentares da base aliada e da
oposição por mais recursos do fundo partidário para serem usados no ano
eleitoral provocou impasse na votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) e o
governo teve de atender à demanda para conseguir aprovar a proposta na CMO. A
verba do fundo é rateada entre as legendas de acordo com suas bancadas na
Câmara. O governo era contrário, mas o relator, deputado Miguel Corrêa (PT-MG),
acabou cedendo
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