domingo, 3 de janeiro de 2016

ADVOGADO CARLOS SÉRGIO COMENTA DIFICULDADES ENFRENTADAS PELO BRASIL NA ECONOMIA E NA POLÍTICA NO ANO DE 2015

O ANO QUE SE ENCERRA FOI DE GRANDES DIFICULDADES PARA O BRASIL,  OS ESCÂNDALOS QUE SURGIRAM FORAM OS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELO MOMENTO DE CAOS POLÍTICO E ECONÔMICO

O Imparcial.

Advogado Carlos Sérgio
O ano de 2016 é mais aguardado do que nunca no meio político e econômico. Desde a última quarta-feira, a política anda meio adormecida, com alguns movimentos apenas nas esferas nacional e nos executivos estaduais e municipais. Os legislativos pararam e precisam passar por um momento de análise profunda do que está por vir. Já a economia vive certo sufoco por conta da insegurança instalada no Palácio do Planalto.
Para muitos especialistas, o ano que se encerra foi de grandes dificuldades para o Brasil, onde os escândalos que surgiram foram os principais responsáveis pelo momento de caos político e econômico. “Desde a redemocratização, nunca tínhamos tido ano tão difícil para o Brasil. Os baixíssimos índices de popularidade dos nossos governantes, principalmente ao nível federal, a incapacidade do Congresso de aprovar uma efetiva e eficaz reforma política, as prisões e os escândalos de corrupção envolvendo figuras de proa da política e do empresariado, aliados aos pedidos de cassação de chefes de poderes da República e a grave crise econômica, nos fizeram perceber que a nossa incipiente democracia ainda precisa muito ser aperfeiçoada”, disse o advogado eleitoral Carlos Sérgio de Carvalho, que ainda incorporou à lista de fatos negativos o aumento da violência nas grandes e pequenas cidades, mas que também destacou que tudo isso pode servir como bons ensinamentos para o ano que vem.
Outro advogado eleitoral, Abdon Marinho, lembrou que há 23 anos não se pedia um impeachment de um presidente, o que foi apenas um dos episódios daquilo que ele chamou de ‘um cenário conturbado’. Bem diferente do que ele viu no Maranhão, onde o atual governo teve tranquilidade para realizar os trabalhos que se propôs tirar do papel. “A oposição, por ser minoria, exerceu um papel incipiente. O governo [do Estado], se não fez mais, não foi devido a perturbações no cenário político. Teve toda possibilidade de trabalhar”, disse.
ESPERANÇA
Apesar da crise, o advogado Carlos Sérgio de Carvalho diz esperar que, em 2016, continue o avanço no combate à corrupção, sem o comprometimento do direto de defesa e do estado de direito. “Que a sociedade e o Estado tenham não somente a capacidade de punir os malfeitos, mas também de prevenir e aperfeiçoar o sistema político-eleitoral para que o povo possa melhor escolher os seus representantes e estes não se desvirtuam do interesse público. Espero que as novas regras eleitorais, embora ainda tímidas, possibilitem, efetivamente, uma menor influência do poder econômico nas eleições de outubro de 2016, pois, quase sempre, advém daí a corrupção. Precisamos mudar, não é possível continuar criminalizando toda a atividade política. A política tem que ser para os bons”, sacramentou.

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