quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

CRIANÇA MORRE AFOGADA AO CAIR DENTRO DE BALDE EM IGARAPÉ DO MEIO

MÃE DEIXOU FILHA COM AVÔ ENQUANTO BUSCAVA ÁGUA EM IGARAPÉ DO MEIO. A CRIANÇA AINDA FOI SOCORRIDA, MAS JÁ CHEGOU SEM VIDA AO HOSPITAL.
Francisca Emanuele era a caçula de quatro irmãos
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
G1 MA
Uma criança de dois anos de idade morreu afogada na segunda-feira (14) no Povoado São Vicente, em Igarapé do Meio (MA), no Vale do Pindaré. A menina caiu dentro de um balde que estava no banheiro do quintal de casa e se afogou.

Como de costume a mãe havia ido buscar água do outro lado do povoado e a criança tinha ficado em casa com o avô e os outros irmãos. Em um momento de distração, a menina acabou indo para o quintal sem que ninguém percebesse.

A tia da criança conta que ela foi encontrada pela irmã mais velha. “Acostumada a brincar no quintal. Nunca tinha acontecido nada e os baldes tem que ficar cheio para banhar, pois cedo à água vai embora“, revelou Maria das Dores da Silva Maciel.


Os pais ainda levaram Emanuele para o hospital, mas ela já estava morta. “Muito triste. Jamais imaginava uma coisa dessas. Ficou brincando com o avô dela. Quando cheguei perguntei para a irmã dela onde ela (vítima) estava e ela disse não sei mamãe. Mandei ela encher o balde de água e ela gritou que a neném tava dentro do balde. Peguei ela, mas já estava molinha. Levei para o hospital“ desabafou Maria Antônia Alves Viana, mãe da criança.

Quem acompanhou o caso se solidarizou com a família e reforçou a importância de se redobrar os cuidados com as crianças pequenas. “Todo cuidado é pouco. No caso da mãe tava pegando água, a gente passou por ela lá no poço. Aí, quando chegamos em casa não demorou muito e soubemos da notícia que a menina tinha morrido num pouquinho de água, que não enchia um balde pequeno. Muito triste“, afirmou a cozinheira Glória Quaresma.

Vizinhos e parentes acompanharam o cortejo com o corpo da criança até o cemitério do povoado São Vicente as margens da BR 222 em Igarapé do Meio. Muito abalado o pai precisou ser amparado por amigos durante o enterro. Francisca Emanuele Viana Maciel de dois anos era a caçula de quatro irmãos.

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