quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

INCENTIVO À ATIVIDADE ECONÔMICA BLINDOU MARANHÃO CONTRA CRISE NACIONAL

A crise nacional que já alcança a totalidade dos estados brasileiros teve efeitos reduzidos no Maranhão. E isso, graças à política de incentivo às principais atividades econômicas do Estado, potencializadas por esforço conjunto de diversas secretarias.
Para se ter uma ideia do impacto das políticas governamentais que protegem o estado, a Produção Industrial Brasileira chegou ao fim de 2016 com queda de 7,1% segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no fim do ano passado. Já a atividade industrial do estado, segundo dados divulgados em janeiro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra o Maranhão fechou 2016 com aumento na produção industrial, atingindo 40,8 pontos.
Os fortes investimentos governamentais no setor produtivo do estado também geraram alta consecutiva no Índice de Confiança do Empresariado Industrial (ICEI-MA) no ano passado saindo de 48 pontos em junho para 57,1 pontos em setembro de 2016. O indicador é um importante termômetro da atividade industrial.
Para o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez, as ações do governo estadual são fundamentais para reerguer a economia, especialmente com o incentivo aos projetos industriais instalados no interior do estado.
“Essas ações favorecem as cadeias produtivas e certamente ajudarão a impulsionar o crescimento do PIB local. São medidas desse porte que apontam que o parque industrial maranhense poderá retomar os indicadores anteriores a intempestiva crise econômica nacional”, avaliou Baldez.
Apoio à produtividade
Além da atividade industrial, o governo se empenha na expansão de programas que o fortaleçam as cadeias produtivas como forma de adensamento. Essa estratégia é adotada em duas frentes.
Em primeiro lugar com as ações Programa Mais Produção que definiu 10 cadeias produtivas prioritárias (feijão, arroz, mandioca, carne e couro, ovinocaprinocultura, leite, avicultura – caipira e industrial –, aquicultura, hortifruticultura e mel), um investimento inicial do governo que injeta R$ 63 milhões para o adensamento produtivo.
Em segundo lugar, o governo estadual aposta firmemente na valorização do potencial estratégico do Maranhão com valorização dos modais portuário e rodoviário. Na operação portuária, o Governo do Estado investiu R$ 39 milhões, entre recursos próprios (R$ 34 milhões) e privados (R$ 5 milhões), para ampliar a infraestrutura da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). O resultado é que nos dois últimos anos o Porto do Itaqui teve os melhores resultados de sua história com lucratividade de R$ 111,2 milhões nesse período.
No maior programa de requalificação, ampliação e pavimentação de rodovias, o governo investiu em 2016 R$ 1 bilhão na malha rodoviária maranhense.
Mais empregos
Em outra frente de combate à crise, o governo adotou medidas para proteger empregos e criar novas vagas. Se no Brasil, 2016 foi marcado por 12 milhões de empregos a menos, no Maranhão os diversos programas de incentivo à geração de empregos protegeram trabalhadores.
Foram geradas 9 mil vagas no Estado com a realização de concursos e seletivos, sobretudo nas áreas de saúde, educação e segurança, além de assim como o realinhamento salarial de diversas categorias do funcionalismo.
Para incentivar a contratação na iniciativa privada, foi criado o Programa Mais Empregos, com incentivo fiscal para empresas que contratam mão de obra no estado. O governo também criou os programas Cheque Moradia e Mutirão Rua Digna como forma de incentivar a geração de empregos e atenuar o déficit habitacional.
A empreendedora e ex-presidente da Associação Comercial do Maranhão, Luzia Rezende Programas do Governo do Estado, como o ‘Mais Empregos’ são vistos como fundamentais para a indução do crescimento econômico estadual: Essas ações do governo são Importantes tanto para as pequenas quanto para as médias empresas. O Programa Mais Empregos, é um benefício que que incentiva a geração de oportunidade e é na realidade o que nós estamos precisando para o aquecimento da economia do nosso estado, explica.
Gestão fiscal para garantir investimentos
A crise fiscal no plano nacional ocasionou perdas de quase  R$ 1 bilhão nas  transferências correntes do governo federal desde 2015: “ se levarmos em conta a elevação real de 6,8% das despesas, pressionadas pela rubrica investimentos o papel anticíclico que vem desempenhando a gestão tributária estadual,  permitiu um incremento real de R$ 336,5 bilhões na receita própria  sendo que R$ 234 milhões somente a partir da gestão na área do ICMS”, ressalta Felipe de Holanda,   presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), órgão estadual que monitora a atividade econômica regional.
Boas notícias na economia
A safra da Matopiba, nova fronteira agrícola do Brasil, formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia. Produziu 12,7 milhões de toneladas entre 2015 e 2016. Produção escoada em boa parte via Porto do Itaqui, mesmo com a forte estiagem que alcançou a produção agrícola desses estados. Com os incentivos e estímulo ao setor produtivo e ao modal portuário maranhense, a projeção para os próximos dez anos é que o número dobre para 24,4 milhões de toneladas.
De acordo com estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o crescimento percentual da região será maior que o de todo o país na produção de grãos.
Quanto à extração de gás natural o Maranhão se destacou com projeção de crescimento, em torno de 10,0% na produção em 2016.
“O governador Flávio Dino tem feito um governo com muita responsabilidade, tirando o estado desse momento de grave situação econômica que impacta muito fortemente o Brasil. Sou presidente do Conselho de Secretários de Desenvolvimento Indústria e Comércio do Brasil e tenho ouvido elogios de colegas de outros estados que avaliam muito positivamente o Maranhão nas notas de graus de investimento, na gestão fiscal e no grande índice de investidores que tem nos procurado”, avalia Simplício Araújo, Secretário de Estado de Indústria e Comércio.

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