EDISON LOBÃO E O FILHO EDINHO NÃO APARECERAM.
ROSEANA SARNEY FEZ RÁPIDA SAUDAÇÃO E DEIXOU O LOCAL. JOÃO ALBERTO NÃO DISCURSOU
O senador Edison Lobão (PMDB) e o filho Edinho, ex-candidato ao
governo, não apareceram. Roseana Sarney fez rápida saudação e permaneceu
no local por pouco mais de dez minutos. Em aparição relâmpago, o
senador João Alberto (PMDB) deixou a casa de eventos antes mesmo de ser
anunciado pelo mestre de cerimônia para se pronunciar. Discurso? Nem
pensar.
Acusado de desvio de recursos da saúde em vários processos, o
ex-secretário Ricardo Murad também não deu mínima para o lançamento da
pré-candidatura de Sarney Filho (PV) ao Senado. Menos de duas dezenas de
prefeitos presentes. Este foi o retrato acabado do evento, que marcou a
tentativa de reencontro público do grupo Sarney.
O ato realçou as diferenças e brigas internas no grupo Sarney. Sem
consenso em torno das candidaturas ao Senado e ao governo em 2018 e
envolta em denúncias de desvios de recursos nas investigações da Lava
Jato, o clã está submerso num mar de incertezas. Há, pelo menos, três
postulantes declarados às duas vagas de senador. Além de Sarney Filho,
Lobão e João Alberto pretendem disputar a reeleição.
Visivelmente incomodada com a inciativa do ex-auxiliar Filuca Mendes,
Roseana Sarney solidarizou-se ao irmão, mas não descartou aventurar-se
em nova candidatura ao governo. João Alberto, por sua vez, assegura que
só deixaria de ser candidato ao Senado numa eventual candidatura dele ao
governo.
Entre os sarneystas, apenas uma certeza: o ato em apoio a Sarney
Filho foi uma cartada do ministro do Meio Ambiente para evitar que a
irmã o atropelasse outra vez evitando a candidatura ao Senado. Assim,
acreditam os aliados de Sarney Filho, a ex-governadora terá que correr o
risco de liderar uma chapa majoritária com a candidatura de dois filhos
de Sarney. Uma temeridade jamais vista na política maranhense.
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