ROBERTO ROCHA, O COVEIRO DE POLÍTICOS NO MARANHÃO
O senador
Roberto Rocha (PSDB) saiu das eleições de 2018 muito menor do que entrou. Com
votação de deputado estadual – mesmo concorrendo ao governo – ele foi rebaixado
de Asa de Avião para Asa de Muriçoca e ainda ganhou a alcunha, nos bastidores
da política maranhense, de coveiro de políticos, tamanho foi o fracasso das
suas investidas no pleito deste ano.
Desde as
eleições de 2016, na verdade, Roberto Rocha vem acumulando uma série de
derrotas que o fizeram perder força política. O primeiro que Asa enterrou foi o
próprio filho, Roberto Rocha Júnior. Vereador eleito em 2012, ele concorreu ao
cargo de vice-prefeito na chapa do deputado Wellington do Curso. O resultado
foi a perda do mandato na Câmara Municipal.
Mas foi em
2018 que Asa de Muriçoca ratificou a sua fama de coveiro de políticos. Os dois
senadores que concorreram na sua chapa, Zé Reinaldo e Alexandre Almeida,
dificilmente voltarão a ter cargos no Maranhão.
Concorrendo
a vagas na Câmara Federal, o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira e o
deputado Waldir Maranhão são outros nomes que foram enterrados na política
maranhense por Roberto Rocha. Com novas eleições para deputado somente daqui a
quatro anos, se continuarem com Asa, eles não se elegerão nem se quiserem
concorrer a cargos em 2020.
E não foi
só em Brasília que Roberto Rocha enterrou políticos. No Maranhão, a família
Paz, de Clodomir e Graça, também viu seus projetos irem por água abaixo depois
de se juntarem a Asa de Avião. Guilherme Paz, filho do casal, candidato a
deputado estadual, amargou doída derrota. E quase que Wellington do Curso,
único nome eleito pelo PSDB, também naufraga na nau tucana.
Com a
coleção de derrotas nas últimas eleições, o senador que foi eleito debaixo do
sovaco de Flávio Dino conheceu seu verdadeiro tamanho. E ainda levou para o
pré-sal da política maranhense nomes que, sozinhos ou aliados com outras
forças, sempre conseguiram manter cargos de destaque.
Marrapá.
Marrapá.
Nenhum comentário :
Postar um comentário