O INCHAÇO NO PALANQUE DO PSL TEM PROVOCADO INDIGNAÇÃO ENTRE OS
ALIADOS DE PRIMEIRA HORA DE BOLSONARO
O oligarca José Sarney (MDB), que até outro dia apostava no impechament de Jair Bolsonaro antes do final de 2019, converteu-se no maior dos bolsominions do Maranhão.
A derrota humilhante para Flávio Dino (PCdoB) ainda no primeiro turno levou a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) a abandonar os amigos “Lula” e Dilma para apostar na judicialização da disputa pelo Palácio dos Leões à espera dos favores anticomunistas do presidenciável do PSL.
À reboque dos Sarney, os clãs Lobão e Murad também abandonaram o PT e declararam apoio ao adversário de Fernando Haddad no segundo turno das eleições.
Até o senador Roberto Rocha (PSDB), o maior coveiro das eleições deste ano no estado, apressou-se em beijar a mão do capitão do Exército.
O inchaço no palanque do PSL tem provocado indignação entre os aliados de primeira hora de Bolsonaro.
A ex-prefeita Maura Jorge se comportava como uma espécie de embaixadora bolsonarista do Maranhão, acreditando que teria dezenas de cargos federais à disposição, até como prêmio de consolação pela derrota na eleição de governador.
Pelo visto, será ela a primeira vítima do oportunismo do grupo Sarney.
O eterno vereador de São Luís, Chico Carvalho, é outro que já nem dorme com a possibilidade de perder sua galinha dos ovos de ouro – o comando do diretório do PSL – para um político de maior expressão ligado ao clã.
Por Leandro Miranda
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