quarta-feira, 3 de abril de 2019

GARANTIA EVITA CUSTO EXTRA EM OBRAS ATINGIDAS PELA CHUVA, DIZ FLÁVIO DINO A 31 RÁDIOS

FLÁVIO DINO , FEZ UM BALANÇO DAS AÇÕES DO GOVERNO NO 1º MANDATO E AS PERSPECTIVAS PARA O 2º.

Em entrevista a uma rede de 31 rádios nesta terça-feira (02), o governador Flávio Dino afirmou que o Estado vai continuar ajudando os municípios a fazer reparos emergenciais em ruas e avenidas prejudicadas pelas fortes chuvas. Ao mesmo tempo, o Governo do Maranhão vem executando e fiscalizando as obras necessárias para manter o tráfego nas rodovias estaduais.

Estas são as chuvas mais volumosas em décadas no Maranhão. No fim de semana retrasado, choveu em 12 horas o equivalente à metade esperada para o mês de março na capital. Fazia 48 anos que São Luís não via tanta chuva de uma só vez.

“Estradas vicinais e ruas das cidades são, legalmente, responsabilidade dos municípios. O Governo do Estado ajuda. Fizemos um esforço monumental nesse sentido”, afirmou, referindo-se aos mais de 3 mil quilômetros de pavimentação feita pelo Mais Asfalto em todas as regiões do Maranhão.
“A avenida dos Africanos, por exemplo, não é uma via estadual, mas já informei à prefeitura de São Luís que, assim que a chuva parar, vou pavimentá-la inteira, assim como já temos obras em ruas de Imperatriz”, afirmou, durante a entrevista nos estúdios da Nova 1290 Timbira. A conversa teve a participação de vários jornalistas e foi transmitida ao vivo por 31 emissoras.

Garantia
O governador explicou, ainda, que muitos dos reparos emergenciais são cobertos pela garantia. Ou seja, não representam custo para o Estado. “Ali no Parque Vitória, por exemplo, a cabeceira da ponte foi levada pela chuva e foi refeita pela construtora. Não pagamos nada porque estava na garantia”.
Ele também deu o exemplo da MA-315, que liga Barreirinhas a Paulino Neves. A estrada foi prejudicada pelo volume histórico de chuvas que caiu no Maranhão nas últimas semanas: “A construtora foi acionada para fazer os reparos, sem que a gente pague. Cada obra tem uma garantia”.
“Quando vejo que pode ter algum problema, determino a correção na mesma hora usando a garantia contratual. De modo geral, 95% das obras que fizemos não têm nenhum problema.”

O governador ainda lembrou as diversas obras de drenagem feitas e em execução no Estado ao longo dos últimos quatro anos. Sem essas obras, teria havido um impacto muito mais grave provocado pelas chuvas.

Valorização dos professores
Flávio Dino afirmou que uma das prioridades desta atual gestão continua sendo a educação. Ele ressaltou a importância do Pacto Estadual pela Aprendizagem – uma parceria com os municípios para melhorar a qualidade do ensino.
O pacto foi lançado no mês passado e contempla uma série de ações, como entrega de ônibus, livros e readequação da grade curricular.
Ele também destacou o papel essencial dos professores nesse processo. “Vamos continuar essa linha de trabalho que temos adotado, de valorização e respeito aos professores”, afirmou.
O Maranhão paga o maior salário do Brasil para professores do Ensino Médio com licenciatura plena e jornada de 40 horas semanais: R$ 5.750,83.
“Não há nenhum governo na história do Maranhão que respeitou e valorizou tanto os professores quanto o atual. Mesmo em nível nacional, ninguém conseguiu fazer o que fizemos nestes quatro anos”, acrescentou.
“Vamos continuar a construção de escolas, temos 70 obras em andamento na rede estadual. Vamos, cada vez mais, garantir uma educação melhor para os estudantes. O foco essencial de uma escola é a aprendizagem dos estudantes.”

Segurança
Os ouvintes também participaram da entrevista e fizeram perguntas – entre elas, sobre as nomeações do concurso da Polícia Militar. O governador disse que todos os aprovados foram nomeados e estão trabalhando. E o cadastro de reserva vai sendo chamado conforme a capacidade financeira do Estado.
“Claro que toda pessoa que se inscreve tem a justa expectativa de ser aproveitado, porém há as leis e o edital, que está sendo rigorosamente cumprido. Já estamos fazendo o chamamento de mais 130 concursados, o processo é contínuo, de acordo com a disponibilidade de dinheiro.”
“Meu desejo é nomear todos, só não posso fazer amanhã porque não há dinheiro e a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite. Não me convidem para quebrar o Maranhão, porque eu não vou”.

Presídios sem caos
Ao lembrar que este é o governo que mais fez nomeações de policiais na história do Maranhão, o governador ressaltou os resultados dessa política, incluindo a queda de 63% no número de homicídios na Grande Ilha em quatro anos.
“Lembremos, também, o que era o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, mundialmente conhecido. Estarei, inclusive, nesta semana a convite da universidade de Harvard, nos EUA, participando de uma conferência para falar sobre a evolução do sistema penitenciário do nosso Estado.”
“Há um reconhecimento nacional e internacional. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública reconhece isso. Os investimentos foram feitos e continuam a ser feitos. Agora mesmo concluímos a aquisição de mais cem viaturas policiais”, acrescentou.

Segundo o governador, o grande problema nacional dos presídios diz respeito ao custeio das penitenciárias. Não basta apenas construir prédios. O mais custoso é manter a estrutura funcionando, com segurança, ao longo dos anos. Isso passa, frisou Flávio Dino, pela necessidade de recursos vigorosos para o Fundo Penitenciário Nacional, gerido pelo governo federal.

Obras 
O governador citou diversas obras que estão em andamento no Estado, como a do Hospital da Ilha, em São Luís. Será uma unidade de urgência e emergência, com cerca de 400 leitos. A construção está sendo feita no Turu.
“Será um hospital de grande porte. Já temos a primeira laje lançada e vai ser a solução definitiva para esse problema [de superlotação] dos Socorrões municipais aqui da Ilha.”

Na Região Tocantina, ele destacou as obras do Centro de Ciências Agrárias da UemaSul, que está sendo concluído em Imperatriz. E em outro terreno, ao lado do Hospital Macrorregional da cidade, serão feitos o novo Socorrão da região e o campus de Ciências da Saúde, que vai abrigar o curso de Medicina.

Na Baixada, Flávio Dino citou a ponte Central-Bequimão. O equipamento para lançar a complexa estrutura no rio já está sendo recebido.

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