O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) cobrou, nesta
quarta-feira (29), que o governo federal envie respiradores, testes, EPIs e
insumos para reforçar o combate ao coronavírus no Maranhão. A reivindicação foi
feita assim que soube que aeronaves com equipamentos serão enviados nesta
quinta para Manaus (AM) e Belém (PA), informação dada pelo secretário-executivo
do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, durante audiência no Senado.
“General Pazuello e ministro Nelson
Teich, quando vai decolar o avião para São Luís, onde 100% dos leitos de UTI
nas redes pública e privada estão ocupados?”, questionou Juscelino Filho. “Dos
40 leitos prometidos para o estado, só chegaram 20, e ainda incompletos, sem
respiradores, o que impede que sejam montados e disponibilizados para a
população. É preciso agilidade, pois o número de casos e óbitos estão avançando
muito”, acrescentou.
Mais apoio para estados e
municípios
Mais cedo, na sessão da Câmara dos
Deputados, o parlamentar do DEM clamou por ações mais efetivas da União em
apoio aos estados e municípios. Entre elas, no recrutamento de profissionais da
saúde. “No eixo do Sudeste existem mais médicos que no Norte, no Nordeste,
principalmente especializados. Estamos abrindo hospitais de campanha, leitos,
mas governos e prefeituras estão tendo muita dificuldade para colocar pessoal
nas unidades”, disse.
O deputado Juscelino Filho também
cobrou a liberação dos mais de R$ 100 milhões que a bancada federal maranhense
remanejou das emendas impositivas para o enfrentamento à Covid-19. E observou:
“O Ministério da Saúde prometeu enviar respirador, testes e EPIs, mas chegou
muito pouco. Os doentes e as famílias não vão bater na porta do Ministério, do
Palácio do Planalto. Eles vão bater é na porta da UPA, dos hospitais estaduais
e municipais”.
Proteção para profissionais
essenciais
Juscelino Filho ainda comemorou a
aprovação pela Câmara do PL 1409/2020, que determina a adoção de medidas para
preservar a saúde e a vida dos profissionais essenciais que atuam no combate ao
coronavírus. “São médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, dentistas,
agentes comunitários de saúde, assistentes sociais, policiais, bombeiros,
guardas municipais, trabalhadores da limpeza e dos serviços funerários, entre
outros”, elencou.
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