NO PRIMEIRO JÚRI, O RÉU SERÁ IRANILDO DA LUZ SANTOS, ACUSADO DE PRÁTICA DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO.
A juíza Gláucia Helen Maia, titular da 2ª Vara
Criminal de Bacabal, realiza esta semana duas sessões do Tribunal do Júri na
unidade judicial. Os julgamentos ocorrem nesta terça-feira, dia 30 e na
quinta-feira, dia 1º de setembro, no Salão do Júri do Fórum Deusimar
Freitas de Carvalho. No primeiro júri, o réu será Iranildo da Luz Santos,
acusado de prática de tentativa de homicídio que teve como vítima Wanderson
Cunha Vieira. Destaca a denúncia deste caso que o fato deu-se em 3 de novembro
de 2019, em Bacabal.
Segue narrando que, na data e local
citados, o ofendido encontrava-se numa praça, acompanhado de alguns
adolescentes, quando Iranildo chegou, acompanhado de um homem identificado como
Ricardinho, em uma moto. Ato contínuo, o denunciado sacou um revólver e atirou
diversas vezes em direção à vítima, ocasião em que o armamento falhou, não
efetuando os disparos, cuja circunstância prejudicou a consumação do delito. Em
seguida, os ocupantes do veículo saíram do local e o ofendido foi para sua
casa, onde percebeu que Iranildo e Ricardinho ficaram transitando em frente a
sua residência. Foi apurado pelas autoridades policiais que a desavença entre
denunciado e vítima foi motivada pela rivalidade de facções.
SEGUNDO JÚRI
Sobre o segundo júri, marcado para o
dia 1º de setembro, o réu será Marco Antônio Rodrigues Vieira. Ele está
sendo acusado de crime de homicídio que teve como vítima Davi Carvalho da
Silva. Relata a denúncia que, em 24 de maio de 2020, na Rua Amazonas, na Vila
Pedro Brito, o denunciado foi preso em flagrante por desferir diversos golpes
de faca na vítima Davi Carvalho da Silva, causando seu óbito, por motivo fútil.
Restou apurado que, no momento do
fato, Davi Carvalho estava ingerindo bebida alcoólica na residência de uma
mulher identificada como ‘Gordinha’, acompanhado de amigos, ocasião em
que o denunciado chegou perguntando o seguinte: “Por qual motivo pararam o meu
som e o de vocês não pararam?”. Ato contínuo, Davi informou que não queria
confusão, quando foi atingido com um soco no peito, resultando numa luta
corporal entre ambos, momento em que o ofendido quebrou o casco de uma garrafa
e efetuou um golpe no braço esquerdo do denunciado.
Em seguida, Marco Antônio saiu do
local, tendo retornado minutos depois, portando uma faca, ocasião em que desferiu
um golpe no tórax da vítima, reiniciando a briga, até que o ofendido não
resistiu e caiu no chão, sangrando, onde faleceu pouco tempo depois. Após o ato
criminoso, o denunciado fugiu do local, escondendo-se em casas vizinhas, até
ser preso e encaminhado ao Hospital Laura Vasconcelos, para tratamento da lesão
no braço, que estava sangrando. Diante da autoridade policial, já acompanhado
por advogado, Marco Antônio Rodrigues Vieira fez uso do direito constitucional
de permanecer em silêncio.
Assessoria de Comunicação
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