CHEFES DE EXECUTIVOS ESTADUAIS DIZEM QUE RELAÇÃO COM O PLANALTO DEVE SER MANTIDA.
247 - Governadores aliados de Jair Bolsonaro já
começaram a se aproximar do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio
Lula da Silva , mesmo que Bolsonaro continue sem reconhecer sua derrota nas
urnas.
A necessidade de recursos para equilibrar
as contas públicas faz com que chefes do Executivo nos Estados recorram ao
presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em busca de acordos. Eles também se
posicionam contra manifestações que defendam intervenção militar.
Na prática, quem esteve ao lado de
Bolsonaro na disputa evita tanto incentivar o questionamento ao resultado das
urnas como fazer críticas ao presidente.
Sob o argumento de que a relação com o
Palácio do Planalto precisa ser mantida e passa pelas bancadas federais,
governadores não escondem a preocupação com a redução do ICMS sobre os
combustíveis, iniciativa que foi tomada por Bolsonaro durante o período
eleitoral e atingiu o caixa dos Estados. Agora, eles vão pedir ajuda a Lula. O
assunto é tratado como prioritário e emergencial.
Um dos mais influentes apoiadores de
Bolsonaro na campanha, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema
(Novo), admitiu interesse em se reunir com Lula para levar a ele demandas do
Estado, informa reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. O
mesmo ocorre com Wilson Lima, do Amazonas e Gladson Cameli, do Acre.
Por sua vez, o governador do Rio, Cláudio
Castro, já conversou com Lula e o cumprimentou após o resultado da eleição. Em
São Paulo, Tarcísio de Freitas, que venceu a disputa para o Palácio dos
Bandeirantes após ser apadrinhado por Bolsonaro – de quem foi ministro da
Infraestrutura –, classificou o resultado das urnas como “soberano”.
Nenhum comentário :
Postar um comentário