JUIZ JOÃO BRUNO FARIAS MADEIRA, PRES. DA CÂMARA
AFRÂNIO DO LEÓ E DEMAIS AUTORIDADES.
O Poder Judiciário da Comarca de Paulo Ramos lançou nesta
quarta-feira, 3, o projeto “Prioridade é Lei”. O projeto faz alusão ao Dia
Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado na mesma data, e ao Dia
Nacional de Acessibilidade, dia 5 de dezembro, e é uma iniciativa do Judiciário
da comarca. O projeto conta com o apoio do Núcleo de Promoção da Acessibilidade
e Inclusão (NPAI) do Tribunal de Justiça do Maranhão, do qual o juiz João Bruno
Farias Madeira é membro. O “Prioridade é Lei” visa assegurar e difundir o
acesso prioritário e a celeridade na tramitação de processos que envolvam
pessoas com deficiência.
Efetivamente, o projeto consiste na identificação e
etiquetagem dos processos que demandam essa prioridade. “Entretanto,
transcendendo a esfera processual e conferindo materialidade pública no combate
ao capacitismo, o evento foi coroado com o solene descerramento de placa
antidiscriminatória no Fórum Judicial da Comarca de Paulo Ramos”, destacou o
magistrado. A solenidade contou com a presença de representantes dos poderes
Legislativo e Executivo da comarca e do Ministério Público.
JUSTIÇA MAIS INCLUSIVA
No ato, foi reforçada a imprescindibilidade da implementação
de acessibilidade arquitetônica em prédios e vias públicas, bem como a garantia
de atendimento prioritário em instituições públicas e privadas. “Tudo em
estrita observância à Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e aos diplomas
normativos internacionais, que versam sobre a matéria”, pontuou. O dispositivo
visual inaugurado no Fórum de Paulo Ramos materializa o compromisso
institucional com a campanha por uma Justiça mais inclusiva e adverte expressamente
sobre a tipificação penal contida no artigo 88 da Lei nº 13.146/2015 (Lei
Brasileira de Inclusão).
O referido artigo diz que “praticar, induzir ou incitar
discriminação de pessoa em razão de sua deficiência é crime”. O evento
representa o marco inicial de um cronograma de ações estratégicas a serem
desenvolvidas pela Comarca, especialmente ao longo do ano de 2026. “O objetivo
é que o Poder Judiciário não apenas atue na tutela jurisdicional de direitos,
mas também fomente parcerias interinstitucionais para a efetivação da
acessibilidade plena e o combate vigoroso ao capacitismo”, finalizou o
magistrado.
Por Michael Mesquita
Assessoria de Comunicação

Nenhum comentário :
Postar um comentário