sábado, 28 de dezembro de 2013

‘PEDÁGIO’ EM ÁREA INDÍGENA GERA PROTESTOS EM COMUNIDADE NO SUL DO AMAZONAS

REVOLTA EM  ÁREA INDÍGENA NA TRANSAMAZÔNICA 

Local onde era feito o 'Pedágio' foi ateado fogo - fotos: Raolin Magalhões
Um giro pelo país.

Após o clima de tensão em Humaitá, nos últimos dias, fazendeiros e madeiros da comunidade de Santo Antônio de Matupi, no município de Manicoré, Sul do Amazonas, (a 332 quilômetros de Manaus) também se revoltaram.

A razão da revolta é uma "barreira de pedágio" que indígenas da reserva Tenharin, próxima ao quilômetro 130 da BR-230 (Transamazônica), supostamente cobram para as pessoas que pessoas por lá. 

Segundo o subcomandante do Comando da Policiamento do Interior da Polícia Militar do Amazonas, tenente-coronel Everton Cruz, 30 policiais que estavam em Humaitá foram deslocados para a área do conflito, para que não haja mais confusão.

Ele informou também que não houve feridos na manifestação ocorrida nesta sexta-feira (27) pela manhã, e que somente as barreiras colocadas pelos indígenas foram derrubadas pelos fazendeiros. Imagens do momento do conflito, no entanto, mostram as casas de apoio à cobrança do pedágio sendo incendiadas pela população. 
Toda essa revolta no Sul do Estado começou após o desaparecimento de Aldeney Ribeiro, funcionário da Eletrobrás Amazonas Energia, do professor de Apuí, Stef Pinheiro, e do representante comercial Luciano Freire, vistos pela última vez na área da reserva indígena, dia 16 de dezembro.
Familiares e amigos próximos acusam os índios de tê-los sequestrado, e quem sabe até matado, em retaliação à morte de um cacique da reserva, encontrado dia 2 de dezembro agonizando na estrada.
No último dia 25, mais de cinco mil pessoas participaram, em Humaitá, de um protesto que resultou na depredação e incêndio de prédios de órgãos públicos federais, assim como de veículos e embarcações.

Eles cobram da Polícia Federal e autoridades competentes respostas sobre o que aconteceu com os três homens desaparecidos.
Amazonas em Tempo 

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