SALANGÔ NÃO MORREU: UM GOVERNO QUE TRABALHA É ASSIM INVESTE NA AGRICULTURA
O
projeto de irrigação Salangô foi oficialmente reativado pelo Governo do
Estado, na manhã deste sábado (18), quando o governador Flávio Dino
também anunciou investimentos na ordem de R$ 3 milhões para o projeto,
marcando a abertura da colheita 2015. A reativação do projeto Salangô
beneficiará cerca de 457 famílias de agricultores distribuídas em várias
associações.
O governador Flávio Dino explicou a importância econômica e social que o projeto representa para o Maranhão. “Vamos trabalhar com o propósito de garantir a revitalização deste importante projeto que estava abandonado a duas décadas e sempre foi visto de forma pejorativa. Portanto, chegou a hora de virar essa página e fazer do Salangô um exemplo, e eu assumo esse compromisso, quanto mais produção houver, mais investimentos eu conseguirei para o desenvolvimento do projeto”, disse o governador ao explicar que o Salangô está sendo retomado com recursos do Estado, fato que contribuirá com o melhoramento dos indicadores sociais.
Localizado
no município de São Mateus do Maranhão, o Projeto Salangô foi iniciado,
com um volume significativo de recursos da União e uma contrapartida do
Governo do Estado, com o objetivo de ser o maior projeto agrícola de
irrigação do Maranhão, na produção de arroz irrigado, frutas e
hortaliças. O Salangô tem uma área total de 3.600 hectares, sendo 600
hectares para o plantio do arroz irrigado e 2 mil hectares para o regime
de arroz sequeiro. O empreendimento foi concebido para operar com
vários sistemas de irrigação, divido em setores, corrigindo problemas
como a falta de local adequado para secar o arroz e maquinário velho e
beneficiar cerca de 437 famílias de agricultores distribuídas em várias
associações.
Planejado
para ser o maior projeto de irrigação do Estado do Maranhão e um dos
maiores do país, o Salangô ainda no início de sua construção, foi tomado
pela corrupção e desvios de recursos. Dados colhidos pelo Tribunal de
Contas da União (TCU), Ministério Público e pela Corregedoria Geral do
Estado mostraram que o rombo chegou à quantia de quase R$ 70 milhões de
reais, valor liberado para o projeto.
Para
o prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão, a decisão do governador
Flávio Dino em revitalizar o Salangô, mostrou que ainda é viável apostar
nos projetos do Maranhão. O gesto, segundo ele, pontuou que com o
incentivo do governo será possível transformar o Salangô em um dos
maiores celeiros agrícolas do país com uma produção efetiva. “Em pouco
mais de 100 dias o governador enxergou a importância do que é
desenvolvido aqui e agora teremos a devida atenção que nunca nos foi
dada pelas gestões anteriores. O investimento inicial será na ordem de
R$ 3 milhões e isso nos ajudará a dar o pontapé inicial às ações do
projeto Salangô, agora podemos afirmar com toda propriedade, esse é o
governo da mudança”, ressaltou.
Segundo
o secretário Municipal de Agricultura, Cloves Bernard, os agricultores
tocavam o projeto com esforços próprios e por isso o Salangô acontecia
de forma precária sem nenhum incentivo por parte do governo estadual.
Ele contou que a espera por melhorias e investimentos já durava cerca de
20 anos. “Com a abertura oficial da colheita, iremos colher 9 mil
toneladas de arroz sequeiro de 2014 a 2015 só do Projeto Salangô. O mais
importante é que esse produto não ficará mais no município e será
enviado para outras cidades e várias indústrias.”, disse ele.
O
agricultor David Cardoso de Oliveira, 52 anos, contou que integra o
projeto e está animado com a visita do governador Flávio Dino e o
anúncio de revitalização do Sangalô. Ele contou que 437 famílias se
utilizam dos 3.600 hectares para o plantio de arroz e cada saca coletada
é vendida por aproximadamente R$ 38. “Temos o maior polo agrícola do
estado e precisávamos apenas de um olhar atencioso por parte das
autoridades competentes. Para a nossa felicidade o governador Flávio
Dino nos enxergou e decidiu retomar o projeto apostando na capacidade
que o Salangô tem e isso trouxe esperança para as famílias que dependem
desse trabalho para sobreviver”, afirmou.
O
vice-governador Carlos Brandão afirmou também, que o Governo do Estado
tem interesse em revitalizar o projeto de irrigação Tabuleiro de São
Bernardo, que junto com o Salangô somou quase R$ 300 milhões em recursos
públicos federais. Ele afirmou que se ambos tivessem dado certo, duas
das regiões maranhenses mais atingidas pela seca – Médio Mearim e Baixo
Parnaíba – seriam beneficiadas diretamente pelos projetos de irrigação, o
que alcançaria ao menos 14 municípios.Secom/MA.
Nenhum comentário :
Postar um comentário