AGORA LASCOU DE VEZ: EM SÃO LUÍS INSEGURANÇA ATÉ NAS ESCOLAS
Em
resposta às cobranças do Sindeducação por segurança nas escolas da rede
pública municipal de São Luís, a Promotoria de Justiça Especializada na
Defesa da Educação propôs Ação Civil Pública contra a Prefeitura de São
Luís exigindo imediata regularização do serviço de vigilância nas
escolas. A ação tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
O
Sindeducação formalizou a exigência, no último dia 21, via ofício
encaminhado ao secretário municipal de educação, Geraldo Castro, com
notificação do mesmo ao secretário municipal de governo, Lula Fylho, ao
prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, ao governador do Estado,
Flávio Dino e aos promotores de justiça, Paulo Avelar e Luciane Belo.
“Recorremos
a todas as instâncias porque percebemos que a Semed está cada vez mais
inoperante. Nossas cobranças por melhorias na segurança das escolas são
antigas e insistentes, não há justificativa para a situação chegar ao
ponto que chegou”, justifica a presidente do Sindeducação, profª
Elisabeth Castelo Branco.
O
estado de insegurança que já era grave nas escolas intensificou-se, no
início do mês de setembro, com o fim do contrato da Prefeitura com a
empresa terceirizada, Servi-San, responsável pelo serviço de vigilância.
Em apenas um final de semana, uma escola foi incendiada e outras três
foram invadidas e saqueadas. Decorrido um mês após o término do
contrato, a Prefeitura sequer iniciou o novo processo licitatório e, em
função da instabilidade, algumas escolas da rede permanecem com as
atividades suspensas.
Tássia Aguiar
ASCOM SINDEDUCAÇÃO
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