RADIALISTA,
JORNALISTA, SECRETÁRIO ADJUNTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E DIRETOR-GERAL DA NOVA
1290 TIMBIRA AM.
Empréstimo para combater a pobreza no Maranhão. Recursos para a construção dos hospitais Socorrões nos municípios de Imperatriz e Pinheiro. Construção de viadutos na Forquilha e no Calhau. Construção do Novo Hospital do Servidor. Ponte Central Bequimão. O que tudo isto tem em comum?
Todas foram ou são alvo de ações dos poderosos, que comandaram o Maranhão por meio século, para que não se concretizassem.
Em meados da década passada, o então governador José Reinaldo Tavares travou uma verdadeira batalha para conseguir aprovar no Senado Federal empréstimo de 30 milhões de dólares junto ao Banco Mundial para financiar o Programa de Desenvolvimento Integrado do Maranhão (Prodim). Foi necessária mobilização social e política para vencer os obstáculos.
O ex-governador Jackson Lago antes de ser deposto num golpe, por meio do Judiciário, como afirmou o ex-presidente da STF (Supremo Tribunal Federal) Francisco Rezek, celebrou convênios com as prefeituras de Pinheiro e Imperatriz com recursos de R$ 30 milhões para a construção dos hospitais Socorrões nos respectivos municípios. As obras eram parte do programa de descentralização do atendimento de urgência e emergência criado pelo ex-governador, iniciado com o Socorrão de Presidente Dutra.
Parece surreal, mas horas após assumir o poder, a ex-governadora Roseana Sarney acionou a Justiça para sequestrar os recursos transferidos aos municípios para o Estado. Nos seis anos, pós-golpe, em que a emedebista ocupou o Palácio dos Leões, nenhum dos dois hospitais foi entregue. As unidades regionais de saúde foram concluídas e postas em funcionamento pelo governador Flávio Dino.
A prática foi adotada para não permitir que a população de São Luís ganhasse duas obras fundamentais de mobilidade urbana. Os viadutos do Calhau e da Forquilha tinham recursos da ordem de R$ 120 milhões destinados em convênio assinado pelo ex-governador Jackson Lago e pelo ex-prefeito João Castelo. Outra vez a Justiça foi acionada. Os recursos foram bloqueados e a Prefeitura de São Luís teve de repassar o valor para o governo do Estado. O que poderia ser solução virou dívida para o município, que só terminou se ser quitada na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
Pois bem. Anos depois, o método de penalizar a população se repete. Desta vez, a baixa política volta-se contra obras essenciais para a população. Tentam usar a Justiça para impedir a construção do Novo Hospital do Servidor. A obra está em fase adiantada e beneficiará mais de 110 mil servidores estaduais.
A insensibilidade é tamanha que a mídia controlada pelo grupo Sarney comemora até suspensão de processo licitatório do Hospital da Ilha, que vai beneficiar a população dos quatro municípios da Grande São Luís.
A mais recente investida do MDB foi contra a construção da ponte Central Bequimão. Sonho de aproximadamente 150 mil habitantes de dez municípios da região do Litoral Ocidental Maranhense.
Difícil entender tanta perseguição e baixa política. Contra os governantes? Não. Contra a população, que uma vez mais poderá ser privada de direitos e serviços essenciais. Absurdo!
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