A AFIRMAÇÃO, FEITA ANTES DO PRIMEIRO TURNO, VEIO COMO RESPOSTA
A UMA PERGUNTA FEITA POR ALGUÉM DA PLATEIA SOBRE QUAL SERIA A REAÇÃO DO
EXÉRCITO NO CASO DE IMPUGNAÇÃO DA CANDIDATURA DE BOLSONARO
247 - O
deputado Eduardo Bolsonaro, filho do candidato de extrema direita Jair
Bolsonaro (PSL) disse, durante uma palestra pouco antes do primeiro turno, que
se o Supremo Tribunal Federal (STF) impugnar a candidatura do presidenciável
"terá que pagar para ver o que acontece". "Será que eles vão ter
essa força mesmo? Se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um
soldado e um cabo", disse.
A
afirmação, feita antes do primeiro turno, veio como resposta a uma pergunta
feita por alguém da plateia sobre qual seria a reação do Exército no caso de
impugnação da candidatura de Bolsonaro. A gente tá caminhando para um estado de
exceção... o STF vai ter que pagar pra ver e aí quando ele pagar pra ver, vai
ser ele contra nós. Você está indo para um pensamento que muitas pessoas falam
e que muito pouco pode ser dito.
Mas se o STF quiser arguir qualquer coisa, sei
lá, recebeu uma doação ilegal de R$ 100 de José da Silva e impugna a ação dele.
Não acho isso improvável não", disse.
"Mas
aí eles vão ter que pagar para ver. Será que vão ter essa força toda mesmo? O
pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda
um soldado e um cabo. Não é querendo desmerecer o soldado e o cabo.
O que que é
o STF? Tira o poder da caneta de um ministro do STF, o que que ele é na
rua?", indagou.
"Se
você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular
em favor dos ministros do STF? Milhões na rua "solta o Gilmar, solta o
Gilmar" (referência o ministro do STF Gilmar Mendes), com todo o respeito
que tenho pelo ministro Gilmar medes, que goza de imensa credibilidade junto
aos senhores", ironizou.
"É
igual a soltar o Lula. O Moro (juiz federal Sergio Moro) peitou um
desembargador que está acima dele, por quê? Porque o Moro está com moral pra
cacete. Vai ter que ter um colhão filho da puta para conseguir reverter uma
decisão dele", disse.
Brasil 247
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