NOSSA LUTA É CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E CORTES NA
EDUCAÇÃO.
Numa entrevista exclusiva ao Blog do Antonio Filho, o secretário municipal de educação, de Olho d'Água das Cunhãs MA, Mário Sérgio Silva Lino e o coordenador Pedagógico, Randilson Edilson, confirmaram que os profissionais da educação no município, aderiram á greve nacional que acontece nesta quarta feira 15/05.
Não haverá atividades nas escolas, devido a paralisação, o Professor Ranilson Edilson, falou que as aulas serão repostas para não prejudicar o anulando e a data para reposição será definida em reunião com os professores e professoras.
O secretário Mário Sérgio, enfatizou a questão do corte no repasse para educação, anunciado pelo governo federal, "É muito grave e o País poderá passar por um retrocesso na educação, caso isso acontece, e sobre a reforma da previdência, ele disse ser a favor, mais tem que ser feito de uma forma que não prejudique os menos privilegiados," vamos fazer a nossa parte participando da paralisação para reivindicar a demanda na pauta nacional disse Mário Sérgio.
PROGRAMAÇÃO NACIONAL
As trabalhadoras e os trabalhadores da educação básica e superior,
pública e privada de todas as regiões do país, anunciaram que cruzarão
os braços nesta quarta-feira, 15, em protesto pelos cortes de verbas para educação, anunciados na semana passada pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, e contra a reforma da Previdência.
O anúncio do corte de verbas aumentou o apoio à greve nacional da categoria, convocada no início de abril pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação
(CNTE) para defender a aposentadoria e o ensino público e funcionar
como um esquenta para a greve geral da classe trabalhadora para o dia 14
de junho.
“A adesão à greve nacional da educação, que já era considerável em
todo o país, cresceu ainda mais depois que o governo anunciou o corte de
investimentos na área e está atraindo o apoio de pais, mães e alunos
preocupados com os rumos do ensino público no Brasil”, disse o
presidente da CNTE, Heleno Araújo.
Segundo ele, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019, da reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro
(PSL), tem como objetivo destruir a aposentadoria do povo brasileiro,
em especial a das trabalhadoras e a dos trabalhadores da educação. A PEC
acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a
obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para
mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e
altera as regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e
professores.
As professoras, destaca Araújo, serão ainda mais prejudicadas se a
reforma for aprovada. “As professoras que ingressaram na carreira até
2003 vão ter que trabalhar 10 anos a mais e as que ingressaram depois de
2004 serão de trabalhar 15 anos a mais para receber benefícios
menores”, explica Heleno, que questiona: “Como é que nós professores,
ocupação considerada penosa, conseguiremos trabalhar até 65 anos, ou no
caso das professoras, até 62 anos?”.
O diretor executivo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e coordenador da Secretaria de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino
(Contee), José De Ribamar Barroso, que representa os professores e
professoras da rede particular de ensino, diz que os educadores das
escolas particulares vão sofrer ainda mais que os da rede pública com a
reforma de Bolsonaro. “Os trabalhadores da educação privada não vão mais
conseguir se aposentar”. De acordo com Ribamar, para o pessoal do setor
privado essa reforma é ainda mais cruel porque quanto mais experiência e
formação o docente adquire, mais caro ele fica para a empresa que
prefere trocá-lo por um profissional em início de carreira ganhando
menos.
JORNAL EXTRA CLASSE
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