247 - Na reunião ministerial de 22 de abril, divulgada pelo
Supremo Tribunal Federal nessa sexta-feira, 22, Jair Bolsonaro afirmou ter
repreendido o então diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Adriano
Furtado, por ter emitido uma nota de pesar após a morte de um agente da
corporação por covid-19.
“Ontem
eu liguei pro Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal. Chegou ao meu
conhecimento, uma nota, que era dele, sobre o passamento de um patrulheiro. E
ele enfatizou que era COVID-19”, disse.
Segundo o site Congresso em
Foco, Bolsonaro queria do diretor era que a manifestação de pesar
não focasse na contaminação por coronavírus, mas em eventuais comorbidades do
agente.
“Eu
liguei pra ele. Por favor, o que mais? Ele era obeso, era isso, era .. . bem,
tinha ... como é que é? Comorbidades. Mas ali na nota dele só saiu COVID-19.
Então vamos alertar a quem de direito, ao respectivo ministério, pode botar
COVID- 19, mas bota também tinha fibrose nu ... montão de coisa, eu não entendo
desse negócio não. Tinha um montão de coisa lá, pra exatamente não levar o medo
à população. Porque a gente olha, morreu um sargento do exército, por exemplo.
A princípio é um cara que tá bem de saúde, né? Um policial federal, né? Seja lá
o que for, e isso daí não pode acontecer.
Então a gente pede esse cuidado com o colegas, tá? A quem de direito, ao respectivo ministério, que tem alguém encarregado disso, né? Pra tomar esse devido cuidado pra não levar mais medo ainda pra população”, afirmou.
Então a gente pede esse cuidado com o colegas, tá? A quem de direito, ao respectivo ministério, que tem alguém encarregado disso, né? Pra tomar esse devido cuidado pra não levar mais medo ainda pra população”, afirmou.
Leia
a nota divulgada pela PRF na ocasião:
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