
BRASIL 247
O governo
Temer, resultado da aliança golpista entre PMDB e PSDB, não parece nem um pouco
preocupado com o aumento alarmante da miséria e da violência no país.
Há dias,
Temer anunciou redução do salário mínimo em R$ 4.
E agora, o
mesmo governo anuncia mais um aumento do preço do gás de cozinha, tipo botijão,
para uso residencial.
Desde que o golpe se consolidou, em setembro de 2016, com a
confirmação do afastamento de Dilma pelo senado, a Petrobrás passou a aumentar
o preço do gás de cozinha todos os meses, segundo números atualizados pela
ANP.

O
gás de cozinha é energia essencial sobretudo em áreas pobres e periferias, e
seu custo impacta profundamente a vida dos brasileiros.
A
nota da Petrobrás é confusa sobre o custo final do gás. Fala em aumento de 4%
para as distribuidoras, depois tenta estimar a elevação no preço final em 2%.
Estão
brincando com fogo.
O
Brasil pode explodir a qualquer momento.
E
a Globo ainda fala que a economia está “melhorando”…
Sim,
melhorando, com salário mínimo caindo e gás aumentando.
Segue
a nota da Petrobrás, divulgada à imprensa agora há pouco.
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Nota
à imprensa
3 de novembro de 2017
3 de novembro de 2017
Petrobras
anuncia reajuste nos preços do GLP residencial
A
Petrobras informa que, de acordo com a política de preços divulgada em
07/06/2017, reajustou os preços do gás liquefeito de petróleo para uso
residencial, envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg (GLP P-13),
o gás de cozinha, em 4,5%, em média. O reajuste entra em vigor à zero hora de
05 de novembro de 2017, próximo domingo.
O
reajuste foi causado principalmente pela alta das cotações do produto nos
mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela
proximidade do inverno no Hemisfério Norte. A variação do câmbio também
contribuiu.
Como
a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e
derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço
final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos especialmente por
distribuidoras e revendedores.
O
ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de
tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia
estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em
2,0% ou cerca de R$ 1,21 por botijão, isso se forem mantidas as margens de
distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
O
último reajuste ocorreu em 11 de outubro de 2017. A alteração atual não se
aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial.
***
Atualização:
a Folha publicou há pouco matéria estimando que o aumento acumulado é de 54%.
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