QUESTÕES JURÍDICAS PODEM DIFICULTAR A IDA DE REGINA DUARTE PARA A CINEMATECA.
247 - Na farra da nomeação-exoneração, Jair Bolsonaro segue
em seu desconhecimento básico dos órgãos do governo. Ao prometer um cargo na
Cinemateca para Regina Duarte, Bolsonaro esqueceu ou ignorou que o órgão não
está mais sob a alçada do governo federal.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “a
Cinemateca Brasileira deixou de ser administrada diretamente pelo governo
federal há quatro anos, quando teve sua gestão transferida para uma Organização
Social (OS), a Acerp, Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto. O
modelo usa características de administração privadas em entidades públicas.”
A matéria
ainda acrescenta que “a advogada Marcela Arruda, sócia do escritório Rubens
Naves Santos Jr. e especialista em direito administrativo, afirma que, para
Regina assumir alguma função relacionada à Cinemateca, haveria três
alternativas. A primeira seria a sua contratação pelo próprio governo federal
para a coordenação-geral da Cinemateca, um cargo de confiança. Nele, Regina
atuaria como representante da Secretaria do Audiovisual e supervisionaria as
ações do equipamento.”
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