“TEMOS SESSÃO DELIBERATIVA DA CÂMARA MARCADA PARA ESTA SEGUNDA. VAMOS PRESSIONAR PARA VOTAR A MP 1.000 E GARANTIR A MANUTENÇÃO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL
Em meio à eleição da mesa-diretora da Câmara, os parlamentares
da oposição buscam assegurar que a MP 1.000/2020, que trata do auxílio
emergencial, seja apreciada já na próxima segunda-feira (21), após ter sido
retirada da pauta na última sexta-feira (18).
“Temos
sessão deliberativa da Câmara marcada para esta segunda. Vamos pressionar para
votar a MP 1.000 e garantir a manutenção do auxílio emergencial. A pandemia não
passou nem tem prazo para acabar. E óbvio que seus efeitos ainda serão sentidos
por muito tempo”, defendeu o vice-líder do PCdoB, deputado Márcio Jerry (MA),
que reforçou a mobilização da oposição em relação ao tema.
Além da
extensão do benefício, parlamentares, incluindo o presidente da Casa, Rodrigo
Maia (DEM-RJ), pretendem inserir a discussão sobre o pagamento do 13º aos
brasileiros que recebem o Bolsa Família.
Em ‘queda
de braço’ para eleger o candidato do Centrão, Arthur Lira (PP-AL), para o
comando da Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na quinta
que a culpa pelo não pagamento do recurso em 2020, era do atual presidente da
Câmara.
Ao seu
séquito de seguidores, Bolsonaro acusou Maia de deixar caducar a medida
provisória que tratava do tema sem, no entanto, explicar a MP 898, de 2019, que
estipulava o pagamento do benefício estava previsto apenas para o ano passado.
Mesmo com tentativas de retomar o assunto em um novo projeto, a base do governo
no Parlamento se posicionou contra a obrigatoriedade do benefício extra.
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