SEGUNDO O DEPUTADO, QUE PARTICIPOU DA REUNIÃO DE LÍDERES PELO UNIÃO BRASIL, PROJETOS DE INTERESSE DAS CATEGORIAS SERÃO VOTADOS NA PRÓXIMA SEMANA.
A Câmara dos Deputados deve
votar na próxima semana projetos de interesse de duas importantes categorias:
profissionais da enfermagem e agentes comunitários de saúde e de combate a
endemias. A informação foi dada na quinta-feira (17) pelo deputado federal Juscelino
Filho (União-MA), que participou da reunião de líderes que definiu as próximas
matérias que serão votadas no plenário.
“Na reunião em que representei a Liderança do União Brasil,
acordamos que apreciaremos na semana que vem a PEC 22/2011, que coloca na
Constituição a regra para remuneração dos ACS e ACE, e a urgência do PL
2564/2020, que institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e
auxiliares de enfermagem e parteiras. Em relação a esse último projeto,
trabalharemos para que o mérito seja pautado o quanto antes”,
garantiu Juscelino Filho.
O
parlamentar reforçou seu compromisso com as duas categorias. “Em Brasília, em diversas reuniões em nosso gabinete,
assegurei meu apoio irrestrito a esses profissionais, que são essenciais para a
promoção da saúde dos brasileiros. Como sempre disse, mais do que aplausos e
agradecimentos, eles merecem respeito e valorização, e uma das principais
formas de fazer isso é atendendo reivindicações relacionadas a salários e
carreiras”, frisou.
Piso
da Enfermagem
De
acordo com o PL 2564/2020, conforme o texto aprovado no Senado, o mínimo
inicial para enfermeiros será de R$ 4.750, a ser pago por serviços de saúde
públicos e privados. Em relação à remuneração dos demais profissionais, o
projeto fixa 70% do piso dos enfermeiros para os técnicos (R$ 3.325) e 50% do
mínimo dos enfermeiros para auxiliares e parteiras (R$ 2.375). O projeto também
prevê correção anual do piso com base no INPC.
Remuneração
dos ACS e ACE
Já
a PEC 22/2011 fixa regras para a remuneração dos agentes comunitários de saúde
e dos agentes de combate a endemias. A proposta prevê, ainda, que as verbas
para pagamento dos profissionais serão consignadas no Orçamento Geral da União
com dotação própria e exclusiva, a serem repassadas aos municípios, estados e
Distrito Federal. Estima-se que existam hoje mais de 300 mil ACS e ACE nas
cidades brasileiras.
Como
relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022, Juscelino Filho
assegurou que o Orçamento trouxesse os recursos para o aumento do piso salarial
dos agentes comunitários. O dispositivo chegou a ser vetado pelo presidente da
República, decisão que foi revertida pelo Congresso Nacional. “Foi uma vitória de extrema importância, muito celebrada.
Agora, vamos aprovar a PEC e dar ainda mais segurança à categoria”,
finalizou.
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