"QUANDO ERA DEPUTADO, ELE FAZIA PROPOSTAS QUE ERAM ABERRAÇÕES E DECLARAÇÕES VIOLENTAS QUE CHAMAVAM A ATENÇÃO, MAS AGORA ISSO ACABOU", AFIRMA O JORNALISTA.
Em entrevista
à TV 247 neste sábado (26), o jornalista Joaquim de Carvalho comentou a notícia
de que, após a derrota nas eleições, Jair Bolsonaro teme o esquecimento e a ascensão de novas
lideranças extremistas.
De acordo com o jornalista, "a
tendência do Bolsonaro é ir para o ostracismo mesmo." Ele acrescenta que o
atual chefe do Executivo "tem um número de apoiadores não relevante, a
votação dos filhos vai cair bastante e aqueles que ele ajudou a eleger vão
tentar de alguma maneira queimá-lo. Porque, não estando mais na presidência,
como é que ele pode exigir das pessoas? E para os outros, há interesse para não
ficar refém do Bolsonaro."
"Bolsonaro e Lula são duas pessoas que mobilizam, isso é fato. Acontece que o Lula tem um partido, uma organização, uma ideia muito clara, e ele pode fazer política sem governo, sem prefeitura, como sempre fez. E Bolsonaro vai ter essa dificuldade: quando ele era deputado, ele tinha público, palco, Luciana Gimenez, CQC, porque ele fazia propostas que eram aberrações e declarações violentas que chamavam atenção, mas isso acabou. Porque ele era desconhecido.
Ele não pode mais ser visto como
folclórico, hoje isso é velho, não dá mais para fazer isso, e ele não tem
nenhum movimento organizado na sociedade. E ele vai contar com a oposição feroz
daqueles que eram bolsonaristas e se elegeram", concluiu Joaquim.
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