SE CONDENADA POR IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA, LUZIVETE BOTELHO ESTARÁ SUJEITA A PENALIDADES COMO
RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO, PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA, SUSPENSÃO DOS DIREITOS
POLÍTICOS DE TRÊS A CINCO ANOS.
O Ministério Público do Maranhão, por meio da Promotoria de Justiça de Itinga do Maranhão, ingressou, nesta segunda-feira, 22, com uma Ação Civil Pública (ACP) por ato de improbidade administrativa contra Luzivete Botelho da Silva, ex-prefeita do município.
De acordo com a ACP, a ex-gestora
deixou de recolher ao INSS as contribuições previdenciárias descontadas do
contracheque de Eliene da Silva Costa. A servidora foi contratada para prestar
serviços na prefeitura no período de 2011 a 2016.
Questionada, Luzivete Botelho negou a
retenção de valores previdenciários descontados, mas não apresentou nenhum
documento que comprovasse o repasse à previdência social. Já a atual gestão
municipal verificou que sempre houve o desconto das contribuições, mas não há
nenhuma prova de que os valores foram direcionados ao INSS.
Na Ação, o promotor de justiça Tiago
Quintanilha Nogueira ressalta que a situação pode trazer uma série de prejuízos
à trabalhadora, como dificuldades para obter auxílio doença, auxílio
maternidade, seguro desemprego e até a aposentadoria.
Se condenada por improbidade
administrativa, Luzivete Botelho da Silva estará sujeita a penalidades como
ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos
políticos de três a cinco anos, pagamento de multa de até cem vezes o valor da
remuneração recebida no cargo de prefeita e proibição de contratar ou receber
benefícios do Poder Público, ainda que por intermédio de empresa da qual seja
sócia majoritária, pelo prazo de três anos.
Redação: Rodrigo Freitas
(CCOM-MPMA)
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