SEGUNDO
O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA, O PERÍODO CONSIDERA O ANDAMENTO
DOS TRÂMITES SEM POSSÍVEIS CONTRATEMPOS.
Sem contratempos, o parecer final sobre a situação do deputado Daniel Silveira pode ser votado em dois meses. A avaliação é do deputado federal e presidente do Conselho de Ética da Câmara, Juscelino Filho (DEM-MA).
O caso é, atualmente, o primeiro item da pauta do colegiado, que
terá a primeira reunião após a retomada dos trabalhos nesta terça-feira, 23. “O trâmite deste caso vai se dar em 10 dias para apresentação da
defesa, 10 dias úteis. Após a apresentação da defesa, se abre a fase de
instrução probatória, que pode durar até 40 dias. Encerrada essa fase, o
relator apresenta parecer final que vai em discussão e votação no plenário do
Conselho de Ética. Ou seja, tudo andando bem, sem contratempos, estamos falando
em dois meses para que estejamos discutindo e votando o parecer final do
relator.”
A escolha do relator no colegiado deve acontecer, segundo o
parlamentar, ainda na primeira reunião. Para isso, serão sorteados três
possíveis relatores, sendo um escolhido pelo presidente do Conselho de Ética
para fazer a instauração do processo. Embora não manifeste uma “tendência” para
o desenrolar do caso, Juscelino Filho avalia que a situação será tratada
com imparcialidade necessária.
“O
Conselho de Ética é um conselho maduro, responsável, e que vai dar os
encaminhamentos que a sociedade aguarda”,
avaliou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira,
22. De acordo com o deputado, o colegiado teve “pouco
tempo de trabalho efetivo”, já que ficou paralisado durante
todo o ano de 2020 em razão da pandemia. Mesmo assim, ele descartou que o
conselho tenha a imagem de que “pune
pouco” e assegurou
que as respostas necessárias serão apresentadas.
“Solicitei
formalmente ao Rodrigo Maia que autorizasse o conselho a funcionar junto com o
plenário, em horários diferentes. Solicitei formalmente no mês de junho teve
esse documento e verbalmente outras vezes, mas a presidência entendeu que o
Conselho não iria funcionar, igual as outras comissões, e respeitamos isso.
Acabamos ficando com a pauta represada, com vários casos, e, agora, com
aprovação para que o Conselho retome de forma híbrida, já marcamos essa reunião
e vamos dar encaminhamento para todos os processo que estão retardados no
Conselho para que consiga dar as respostas.”,
disse.
Além
da representação contra Daniel Silveira, o Conselho de Ética também deve
começar a analisar o caso da deputada federal Flordelis, acusada de planejar o
assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 2019. Embora o crime
tenha ocorrido antes da prisão de Silveira, a representação contra a
parlamentar é o caso número 02/2021 do colegiado.
Veja
abaixo a entrevista do deputado para a Jovem Pan.
Veja abaixo a entrevista do deputado para a Jovem Pan.
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